Diante de todas aquelas pessoas, a maioria muito religiosa e sincera, Jesus oferece àquela mulher um lugar de destaque. Confere-lhe honra e valor, ao curá-la de seu mal e libertá-la de seu sofrimento. Após o toque de compaixão de Cristo, pela primeira vez em dezoito anos, essa “Filha de Abraão”, que passou tempo demais de cabeça baixa, talvez com vergonha de tudo o que se dizia sobre ela, finalmente estende sua coluna ao máximo, na clara intenção de glorificar o nome de Deus, pelo benefício alcançado. Nada traz mais honra ao Salvador que um coração disposto a declarar sua gratidão, através do louvor e da adoração a Deus.
Enquanto escrevia, estive pensando: Será que esta história, hoje, 25 de março, não teria, no coração de Deus, a clara intenção de me fazer confiar em Seu poder de eliminar, da minha vida, tudo aquilo que me tem feito passar tempo demais olhando apenas para baixo? Não estaria o Eterno, olhando para mim, escondido ali, em algum lugar da plateia, e me convidando para subir no palco e assumir meu papel de protagonismo na expansão do reino? Não estaria Ele mesmo, me chamando, tendo em vista Seu desejo de me conferir dignidade através do toque de Sua misericórdia e compaixão? Será que o convite não é para todos nós? Será? Eu creio que seja exatamente assim!