(…) Já parei para pensar nisso tudo. Pensei na possibilidade de estar apenas repetindo o discurso de Satanás e reagir exatamente como ele esperava que eu fizesse. Fui estimulado a ouvi-lo dizer “Você ainda mantém a sua integridade?” não do ponto de vista de quem deveria estar satisfeito por se manter leal a Deus, mas sob o prisma de quem, chateado com a realidade enfrentada, preferiu culpar o Criador pelas batalhas que estava enfrentando. Minha natureza pecaminosa não pode ser admitida como desculpa para reagir de forma tão leviana e insegura. Não posso aceitar tão facilmente as sugestões de quem só quer afetar o coração de Deus com a minha destruição. Não posso permitir que o nome do Senhor seja desonrado por conta da minha visão limitada e comprometida pelo meu egoísmo e minha vaidade. Não posso admitir para mim o comportamento infantil de uma criança birrenta, que prefere jogar-se no chão e gritar feito maluco só para chamar a atenção de Deus.