Fiquei pensando que resposta eu daria se estivesse no lugar de Jonas. Me dei conta de que por vezes fui indiferente à necessidade de falar de Jesus a pessoas que julguei não estarem dispostas a ouvir. Parti numa direção contrária àquela indicada por Deus, movido pelo meu orgulho e preconceito. Fiquei imaginando se minha decisão irresponsável não afetou significativamente a vida de alguém que deixou de ouvir falar da misericórdia de Deus, exatamente no dia em que Ele me pediu para testemunhar. Quantas vezes não estiveram sob risco de perderem a salvação aqueles outros que me acompanhavam na “embarcação” que tomei para fugir do plano proposto pelo Eterno…? Será que não tenho passado tempo demais, “dormindo” no fundo do barco, enquanto o restante da tripulação e outros passageiros lutam pela própria vida? E se, diante do assombro da descoberta de que sou servo do Deus vivo, e quem sabe até o culpado pelas dificuldades enfrentadas, eles me perguntassem: “O que devemos fazer com você?”- teria eu coragem de assumir a culpa e me colocar plenamente aos cuidados de Deus, ainda que fosse jogado ao mar? Não sei você, mas eu fiquei incomodado com essa questão.