Ao contrário da mulher sunamita, por vezes, e não são poucas, tenho sido tentado a pensar que Deus é uma espécie de empregado meu, que tem a obrigação de me atender as necessidades, no tempo e na qualidade que minha vaidade exige, só porque cumpri alguns requisitos de minha religiosidade. A história dessa mulher se contrapõe ao meu orgulho e me faz entender que preciso, dia após dia, submeter o meu coração ao plano de Deus, e não o contrário. Não sou eu quem deve determinar o agir de Deus. É Ele quem está no comando do Universo. O que faço por Ele deveria ser uma manifestação da minha gratidão por tudo o que Ele já fez. Quanto mais perto eu estiver dessa realidade, mais próximo estarei da felicidade. Quanto mais interessado eu estiver em exigir que Deus demonstre Sua gratidão por tudo o que eu tenho feito, mais próximo estarei do fracasso e da frustração.