Eu não sei você, mas já me peguei pensando até que ponto estou, de fato, disposto a exercitar a minha fé em Deus. Fico pensando na história desta viúva, por exemplo, e ao me colocar no lugar dela, tento avaliar se seria capaz de correr os mesmos riscos, sem ter evidência nenhuma de que o profeta estava falando a verdade. E digo isso porque, a exemplo de Tomé, passamos a acreditar mais naquilo que vemos, ou que nos convenceu de ser verdade, a partir das evidências apresentadas. Parece que a fé, por alguma razão, deixou de mostrar a realidade daquilo que esperamos e de nos dar certeza de coisas que não vemos.

Rubem Alves certa vez escreveu: “Fé é um morango que se come pendurado num galho à beira do abismo, pelo gosto bom que se tem, sem nenhuma promessa de que ele nos fará flutuar quando o galho quebrar…” Gosto desta definição, tanto quanto aquela de Hebreu 11:1, parafraseada acima. Ela de fato me encanta. Outro grande desafio, da minha vida, no entanto, é estar disposto a viver a grandiosa experiência de saborear esse “morango”, como presente de Deus, a despeito dos riscos oferecidos pela fragilidade do galho e as dimensões do abismo!

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